
Mata Atlântica na COP 30
A Conferência do Clima da ONU (COP 30), que será realizada em novembro de 2025 em Belém (PA), promete trazer a preservação da Mata Atlântica para o centro das discussões climáticas. Embora a Amazônia seja destaque natural, organizações da sociedade civil e especialistas ambientais trabalham para garantir que o bioma mais ameaçado do país também tenha voz.
Entre as principais propostas em debate, incluem a criação de corredores verdes e reflorestamento estratégico em áreas degradadas para aumentar a resiliência da Mata Atlântica frente às mudanças climáticas; sugestões como a do município de Extrema (MG), que remunera proprietários rurais por conservar nascentes e fragmentos florestais, devem ser defendidas como política nacional; pressão para que a floresta seja considerada um elemento estratégico no combate à crise climática, por seu papel na regulação hídrica, sequestro de carbono e proteção da biodiversidade; e demandas para que o Brasil formalize compromissos específicos com o bioma dentro de suas metas de redução de emissões (NDCs), vinculadas ao Acordo de Paris.
A COP 30 pode marcar um ponto de inflexão para o futuro da Mata Atlântica, reforçando sua importância não só como patrimônio natural, mas como solução climática concreta.
Imagem: Serra do Caparaó, Mata Atlântica – Heris Luiz Cordeiro Rocha / Creative Commons
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