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Fique atento à transição energética

A transição energética tem se consolidado como um dos pilares fundamentais para enfrentar os desafios climáticos e promover o desenvolvimento sustentável. O Parque Ecológico Imigrantes (PEI) está atento ao assunto e sabe que no Brasil são necessários investimentos em infraestrutura e medidas para acelerar a adoção de fontes de energia limpa.

Com a aproximação da COP30, que será realizada em Belém, cresce a expectativa de que o Brasil assuma um papel de liderança na agenda climática internacional. As decisões tomadas agora, tanto no campo legislativo quanto nas políticas públicas, serão determinantes para definir se o país será protagonista ou espectador na construção de um futuro energético mais justo e sustentável.

De acordo com especialistas, esse processo tem sido impulsionado pelo crescimento da energia solar, eólica e de biomassa, além de iniciativas voltadas à eletrificação do transporte público e à modernização da indústria.

A transição energética reduz as emissões de gases de efeito estufa (GEE) ao substituir fontes fósseis por energias renováveis, promover eficiência energética e eletrificar setores poluentes como transporte e indústria. Por exemplo, veículos elétricos substituem motores a combustão, reduzindo significativamente as emissões diretas de CO₂. Na indústria, a adoção de tecnologias mais limpas e o uso de eletricidade renovável para processos produtivos também contribuem para a redução das emissões.

A principal forma pela qual a transição energética contribui para a diminuição dos gases de efeito estufa é por meio da substituição de combustíveis fósseis — como carvão, petróleo e gás natural — por fontes renováveis, como solar, eólica, hidrelétrica e biomassa. Essas fontes produzem energia com emissões muito menores ou praticamente nulas de dióxido de carbono (CO₂), metano (CH₄) e óxidos de nitrogênio (NOₓ), que são os principais responsáveis pelo aquecimento global.

Outro aspecto importante é o investimento em eficiência energética. Isso inclui desde a modernização de equipamentos e edificações até o uso de redes inteligentes (smart grids), que otimizam o consumo e evitam desperdícios. Quanto menor o consumo de energia para realizar uma tarefa, menor a necessidade de geração — e, consequentemente, menor a emissão de GEE.

A transição também pode incluir tecnologias de captura e armazenamento de carbono (CCS), que removem CO₂ da atmosfera ou impedem sua liberação durante processos industriais. Embora ainda em fase de desenvolvimento e com custos elevados, essas soluções são vistas como complementares para setores onde a eletrificação é mais difícil.

 

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