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Corredores biológicos: conectando ecossistemas para a conservação da biodiversidade

Os corredores biológicos são áreas que conectam fragmentos de habitats naturais isolados, permitindo o fluxo de espécies entre eles. O Parque Ecológico Imigrantes (PEI) é um exemplo essencial de conservação da biodiversidade, atuando como um corredor ecológico que facilita a movimentação de animais, plantas e outros organismos.

Devido à sua posição geográfica, o PEI contribui para a dispersão de espécies, o intercâmbio genético e a recolonização de áreas degradadas. Reservas de Mata Atlântica como o PEI ajudam a conectar habitats fragmentados por estradas, cidades ou atividades agrícolas, permitindo que animais migrem em busca de alimento, reprodução e segurança contra ameaças.

Essa conectividade desempenha um papel fundamental na preservação da diversidade genética, pois evita o isolamento populacional, reduzindo riscos como a endogamia e a extinção local. Para se deslocarem entre diferentes áreas, os animais utilizam faixas de floresta, rios e até mesmo plantações estrategicamente posicionadas.

No PEI, o mapa da hidrografia do terreno revela cerca de sete cursos d’água que descem seu relevo em direção à Represa Billings. Essa característica reforça a importância do parque como unidade de conservação, servindo de passagem para a biodiversidade entre o Parque Estadual Serra do Mar (PESM) e a Represa Billings.

Dessa forma, o PEI não apenas protege o ecossistema local, mas também fortalece a resiliência ambiental da região, contribuindo para um futuro mais sustentável.

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