
Grumixama, a joia roxa com sabor nutricional
Em muitas regiões é chamada de cereja-brasileira, devido ao seu formato e aparência semelhante à jabuticaba. Trata-se de uma das delícias pouco exploradas da flora brasileira, mas que merece destaque na gastronomia e na conservação ambiental. A grumixama (Eugenia brasiliensis) é nativa da Mata Atlântica e conhecida por sua coloração roxa intensa, sabor doce, suculência e alto valor nutricional
Pequena, mede de 2 a 3 cm de diâmetro, tem a casca lisa e roxa-escura. Quando madura, possui a polpa branca ou rosada. Seu sabor doce, levemente ácido, tem notas que lembram jabuticaba e pitanga. É na primavera e verão, de outubro a fevereiro, dependendo da região, que acontece a frutificação das árvores.
A grumixameira é uma árvore de pequeno a médio porte (atinge até 10 metros), adaptada a climas subtropicais e úmidos. Seu cultivo é viável em pomares domésticos e projetos de reflorestamento, pois atrai pássaros e polinizadores.
A fruta possui benefícios nutricionais. É rica em antocianinas (pigmentos roxos com ação antioxidante); vitamina C, que fortalece a imunidade; fibras, que auxiliam na digestão; e minerais, como cálcio e fósforo. Seu consumo ajuda no combate aos radicais livres e na prevenção de doenças crônicas.
Na culinária, pode ser consumida in natura ou na forma de sucos, geleias e sorvetes. Também da fruta se utiliza para a produção de licores e vinhos artesanais, doces e compotas.
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