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Reflorestamento de áreas degradadas com mudas de espécies nativas

Foto: Rawpixel

O restauro de ecossistemas pode ser considerado hoje uma das atividades mais valorizadas no mundo quando o tema é Governança Ambiental, Social e Corporativa, o chamado ESG. Desde a sua inauguração, o Parque Ecológico Imigrantes (PEI), por meio das atividades de restauro, manutenção e conservação da Mata Atlântica, trabalha com esse objetivo. Recentemente, com o lançamento do projeto Sementes de Valor o parque irá expandir as fronteiras e oferecer ao poder público e privado o serviço de reflorestamento de áreas degradadas tendo como ponto de partida mudas de espécies nativas dos biomas brasileiros que serão plantadas em um novo viveiro.

De acordo com Márcio Koiti Takiguchi, diretor do PEI, um dos principais aspectos do novo viveiro de mudas será a conservação do meio ambiente através do plantio de espécies nativas. “Esse processo contribuirá com o sequestro de carbono para compensação de emissões de CO2, proteção de mananciais e recursos hídricos e com a utilização de recursos biodegradáveis”.

De acordo com o consultor, Oscar K. N. Asakura, da empresa Smart ESG, parceira no projeto, tanto o viveiro quanto os processos de manejo florestal que começarão a ser realizados, visam promover um ciclo econômico virtuoso, utilizando tecnologias de rastreabilidade e geolocalização. “O nosso objetivo é desenvolver e executar projetos que sigam os mais altos padrões de sustentabilidade com o compromisso de manter o equilíbrio ecológico e promover a regeneração dos ecossistemas”, ressalta.

Na prática o trabalho envolverá as etapas de coleta das sementes, germinação, desenvolvimento de mudas até o plantio geolocalizado. A nova estrutura terá a capacidade de produzir 6.210 mudas por ciclo, com uma média de quatro meses por ciclo, totalizando cerca de 20.000 mudas anuais. O material básico a ser utilizado será de bandejas com 54 células, cada uma contendo tubetes de 290 ml.

O local contará com sistema eficiente de irrigação para as áreas cobertas e descobertas e utilizará sacos plásticos biodegradáveis na rustificação das mudas, além de medidas de segurança para proteger as mudas de predadores, pragas e condições climáticas adversas.

Para Davi Costa, supervisor administrativo do parque, o viveiro de mudas profissional trará uma contribuição significativa para a restauração da Mata Atlântica e a proteção da biodiversidade em locais onde a floresta foi degradada. “Esses exemplos ajudam a disseminar conceitos para os visitantes do parque sobre a importância de preservar e restaurar ecossistemas nativos”, explica ele.

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