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As mulheres na linha de frente

A gestão operacional do Parque Ecológico Imigrantes é comandada pela força, leveza e sensibilidade de duas grandes mulheres. Ambas profissionais são responsáveis por fazer a área administrativa fluir da melhor maneira possível, algo que reflete diretamente na harmonia do local e no clima de amizade e companheirismo que se tem no PEI.

Processos que envolvem segurança, manutenção, conservação, gestão de pessoas e operacionalização das visitas, estão entre as atribuições do trabalho da gerente operacional do parque, Margarete Koga. Já a organização da agenda de visitas, atendimento telefônico e recepção está sob a responsabilidade de Raquel Rosa Anacleto, moradora da região do pós-balsa.

“Trabalhava no setor financeiro e quando fui convidada para assumir a gerência operacional do PEI, foi uma surpresa maravilhosa”, salienta Koga. Na época do convite ela dava suporte ao Comitê Executivo do parque e era responsável por acompanhar a concepção do projeto, construção, licenças, concorrências e contratações.

Juntas, fazem a gestão de três frentes de trabalho. A da equipe de manutenção, que cuida da infraestrutura do parque, passarela elevada, portal de entrada, trilhas, jardins, pontes, entre outros; a equipe de monitores, responsável por guiar os visitantes e realizar o processo de educação ambiental; e a área administrativa, que exerce papeis essenciais, como o agendamento das visitas e os esclarecimentos necessários para receber os visitantes da melhor forma possível.

De acordo com Koga, para que todas as tarefas sejam executadas, é necessária uma comunicação aberta e franca. Não é algo fácil de administrar, segundo ela. Mas a participação de todos torna isso tudo muito funcional. No dia a dia, uma das primeiras tarefas dela ao chegar no parque é falar com o profissional controlador de acesso da portaria para a atualização das ocorrências e demandas do dia. Em seguida, faz o mesmo com o pessoal da manutenção e, quando necessário, faz a vistoria nos trabalhos em andamento.

“Depois, junto com a Raquel Anacleto e o coordenador dos monitores, Wollen Dias Barbosa, buscamos definir a distribuição dos grupos e verificamos se está tudo certo no PEI de acordo com os protocolos de segurança para iniciarmos um dia de visitação”, explica a gerente.

Koga ressalta que além do compromisso em manter toda essa engrenagem funcionado, esforços são direcionados às melhorias e à ampliação de atrativos no parque. “Nesse sentido, a relação com os prestadores de serviços é de muita importância para a manutenção e funcionamento de toda a estrutura”.

Para receber os visitantes, Anacleto é responsável, entre outras tarefas, pela triagem sobre as características especiais de cada grupo e encaminhá-las ao coordenador dos monitores. “Quando chego de manhã, a primeira coisa que faço é checar os e-mails, as mensagens que recebo no whatsapp e retornar cada uma delas. Faço o atendimento telefônico, onde indico todas as coordenadas e informações sobre o agendamento, tiro todas as dúvidas, em alguns casos, faço o encaixe, quando há necessidade de reagendamento”, explica ela.

Outra tarefa dessa área, de suma importância, consiste na organização da agenda de visitas. É um trabalho bastante complexo que envolve o encaixe da quantidade de solicitações no limite de pessoas que podem visitar o parque por dia; sem contar nos remanejamentos de visitas nos casos de cancelamento. Sempre muito cortês Anacleto é quem recepciona os visitantes e  o sistema de controle de acesso.

Um trabalho da área administrativa realizado com imenso carinho e atenção, para que todos levem do Parque Ecológico Imigrantes lembranças de um dia que tiveram em contato com a Mata Atlântica e com pessoas que amam protegê-la.

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