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Desmatamento recua na Mata Atlântica

Um dos biomas brasileiros mais devastados, a Mata Atlântica, é a floresta que mais sofreu com o desmatamento na história do Brasil. Porém, segundo o MapBiomas, o desflorestamento dessa região recuou 0,6% no ano passado e 42% de janeiro a maio de 2023. Uma ótima notícia para quem ama contemplar a floresta nas mais diferentes regiões do país, inclusive no Parque Ecológico Imigrantes (PEI).

“A notícia é muito boa, é uma diminuição expressiva que deve ser comemorada, mas ainda com cautela. É importante destacar que não foram contabilizados os desmatamentos no Cerrado e na Caatinga, regiões que sabemos que ainda está alto”, pondera o diretor-executivo da SOS Mata Atlântica, Luís Fernando Guedes Pinto, ao jornal Valor Econômico.

A queda deste ano foi puxada, em grande parte, pelos Estados que tiveram maior área degradada em 2022, como Minas Gerais, Bahia, Paraná e Santa Catarina, nos quais os índices de redução do desmatamento foram de 47%, 43%, 54% e 46%, respectivamente.

Os dados indicam uma mudança no perfil do desmatamento no bioma, que conta com 24% de cobertura florestal remanescente. A devastação em áreas menores que três hectares não sofreu redução, enquanto nas maiores, especialmente aquelas acima de 15 hectares, houve um decréscimo, o que pode estar relacionado ao incremento da fiscalização, à mudança de postura no governo federal e no Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e às restrições de crédito financeiro para propriedades com desmatamentos não autorizados.

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