
História da Mata Atlântica – Atlas dos Viajantes no Brasil
Imagine conhecer a história dos principais viajantes que se aventuraram pela Mata Atlântica e pela Floresta Amazônica séculos atrás, em busca de desbravar e conhecer as riquezas naturais de um lugar quase intocado − repleto de árvores milenares e espécies de fauna incríveis hoje extintas. Imaginou? Agora isso é possível. “Escolha um viajante” e faça o tour pela plataforma interativa Atlas dos Viajantes no Brasil, um projeto elaborado com base na coleção histórica da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin da Universidade de São Paulo.
Os organizadores do projeto são João Cardoso, curador da biblioteca, e o geógrafo Ian Rebelo Chaves, responsável pela elaboração dos mapas. Entre outros aspectos, é possível conhecer por meio dos mapas as narrativas presentes em livros, álbuns, atlas e manuscritos com aspectos da economia, da sociedade, da natureza e da política de séculos passados.
Os registros mostram parte da história natural brasileira e os diferentes objetivos de cada viajante em explorar essa imensa área. É possível encontrar relatos de como eram sinuosos e limpos os rios que cortavam a cidade de São Paulo, em um cenário ainda repleto de Mata Atlântica selvagem. Relatos sobre como foram os encontros e a colaboração entre viajantes e povos indígenas, fundamentais no processo de descoberta de novas regiões.
Clique aqui e conheça a ferramenta.
Tendo como início o século XVI, os primeiros viajantes da história do Brasil selecionados dos séculos XVIII e XIX foram os naturalistas alemães Johann Baptist von Spix (1781-1826) e Carl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868); o missionário metodista norte-americano Daniel Parish Kidder (1815-1891), o médico e explorador alemão Robert Christian Barthold Avé-Lallemant (1812-1884); o ouvidor e intendente-geral português Francisco Xavier Ribeiro Sampaio (1741-1812/14), o explorador e cientista francês Charles-Marie de la Condamine (1701-1774) e John Mawe, britânico de 1764-1829.
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