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Lideranças internacionais, governo brasileiro e ONU reforçam apelo por entrega de NDCs mais ambiciosas

As NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas) são as metas determinadas por cada país para reduzir a emissão de gases do efeito estufa e limitar o aquecimento da terra a 1,5ºC, conforme determinado no Acordo de Paris. Esse tema tem sido pauta central dos debates entre as lideranças globais antes do início da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que acontecerá em novembro deste ano, em Belém, no Pará.

O assunto foi amplamente debatido e enfatizado este mês por representações da Ásia, África, América, Europa e Oceânia, durante a Cúpula Virtual sobre Ambição Climática, proposta pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.

O encontro reuniu chefes de Estado e de governo das maiores economias do mundo, bem como lideranças da União Africana, União Europeia, Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), Aliança dos Pequenos Estados Insulares (AOSIS) e Comunidade do Caribe (CARICOM).

Até o momento, apenas cerca de 10% dos 196 signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês) entregaram a atualização de suas contribuições. O prazo inicial era fevereiro, mas foi estendido até setembro.

A apresentação e o posterior cumprimento de NDCs reforçadas pode não apenas evitar perdas econômicas significativas aos países, mas aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) global em cerca de 3% até 2050 e até 13% até 2100. Este é um dos informes estruturantes do relatório “Investir no Clima para Crescimento e Desenvolvimento: O Caso das NDCs Reforçadas”, o qual teve dados preliminares apresentados durante o  16º Diálogo Climático de Petersberg, em Berlim, Alemanha, evento preparatórios para a COP30.

Foto: Castanheira do povo Rikbaktsa / Fernando Frazão / Ag Brasil

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