
O papel do Parque Ecológico Imigrantes na luta contra as mudanças climáticas
Você sabe o que são as mudanças climáticas e como o Parque Ecológico Imigrantes (PEI) contribui para o Acordo de Paris? Esse tratado internacional sobre mudanças climáticas, adotado em 2015 durante a COP21, tem como principal objetivo limitar o aquecimento global. O PEI é um exemplo de iniciativa privada que contribui diretamente para a mitigação das mudanças climáticas, conservação da biodiversidade e educação ambiental, alinhando-se aos objetivos do acordo.
O PEI abriga florestas nativas da Mata Atlântica em processo de recuperação, que desempenham um papel crucial na absorção de CO₂ da atmosfera por meio do sequestro de carbono, auxiliando o Brasil no cumprimento de suas metas de redução de emissões. Além disso, projetos de reflorestamento e restauração ecológica desenvolvidos pelo parque ajudam a expandir os “sumidouros de carbono”, contribuindo para a meta brasileira de restaurar 12 milhões de hectares até 2030.
O Brasil estabeleceu compromissos ambiciosos no Acordo de Paris, incluindo a redução de 50% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2030, em relação aos níveis de 2005, e a conquista da neutralidade climática até 2050. O país também pretende zerar o desmatamento ilegal até 2028 e restaurar áreas degradadas para fortalecer a resiliência dos ecossistemas.
Uma das metas centrais do acordo é manter o aumento da temperatura global abaixo de 2°C em relação aos níveis pré-industriais, com esforços para limitar esse aumento a 1,5°C. Nesse contexto, o PEI desempenha um papel fundamental ao proteger a Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados do Brasil, garantindo maior estabilidade ambiental e promovendo a adaptação climática.
Outro aspecto relevante é o trabalho de educação ambiental realizado pelo parque, que inclui visitas guiadas, cursos e pesquisas científicas. Essas atividades têm como objetivo ampliar a conscientização sobre as mudanças climáticas e a importância da sustentabilidade.
Além disso, o PEI foi construído com técnicas de baixo impacto ambiental, como passarelas elevadas e materiais sustentáveis, tornando-se um modelo para futuras iniciativas de infraestrutura ecológica. Dessa forma, o parque demonstra como ações locais podem gerar impactos globais no combate às mudanças climáticas.
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