
Projetos ganham recursos pela preservação e proteção da floresta
Estudo apresentado na área de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil) reúne diretrizes para fortalecer programas com bons resultados, como os PSAs Juçara, Guardiões das Florestas e Mar sem Lixo.
Os PSAs são incentivos financeiros para que proprietários de imóveis protejam e melhorem a qualidade dos serviços ambientais. É uma forma de reconhecer e valorizar os serviços prestados por ecossistemas e áreas naturais, como a preservação de florestas, rios e oceanos.
Ao compilar e discutir estas experiências de PSA do estado de São Paulo, o grupo concluiu que incentivar cada vez mais os ganhos deste tipo de política podem ir muito além do aumento das áreas conservadas.
Os dados mostram aprendizados de casos consolidados de sucesso, como o Projeto Conexão Mata Atlântica e o Crédito Ambiental Paulista para as Reservas Particulares do Patrimônio Natural (CAP/RPPN).
“O PSA agrega ganhos sociais com o aumento efetivo de renda dos prestadores de serviços ambientais, maior participação destas pessoas nas ações de conservação ambiental e seguramente um ganho importante no relacionamento entre associações e comunidades com a gestão pública das Unidades de Conservação”, explica Patrícia Ruggiero, pesquisadora da USP e coautora do estudo.
A iniciativa segue trabalhando para oferecer soluções que promovam equilíbrio entre desenvolvimento econômico e conservação da natureza, reforçando o papel do Governo de São Paulo como referência nacional em sustentabilidade. As pesquisas receberam investimentos de R$ 4,3 milhões pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Fonte: Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo (Semil)
Projetos PSA – Fotos divulgação Instituto Florestal
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