
Veado-catingueiro, tímido e territorialista
foto: Jair Moreira Fotografia
Diurno e solitário, o veado-catingueiro é a espécie mais abundante de veados no Brasil. Encontrado nas matas que margeiam os rios, este mamífero tem dieta alimentar variada: ele come desde folhas, brotos e galhos até frutas e flores. Não à toa, um deles foi flagrado se alimentando no viveiro do Parque Ecológico Imigrantes.
Diurno e solitário, o veado-catingueiro é a espécie mais abundante de veados no Brasil. Encontrado nas matas que margeiam os rios, este mamífero tem dieta alimentar variada: come desde folhas, brotos e galhos até frutas e flores. Não à toa um deles foi flagrado se alimentando no viveiro do Parque Ecológico Imigrantes.
O veado-catingueiro (Mazama gouazoubira) pode atingir pouco mais de um metro de altura e pesar até 25 quilos. Ele possui o corpo menos robusto que o veado-mateiro, com grandes orelhas em proporção à cabeça, com as pontas arredondadas. Com uma coloração que pode variar do marrom (no Cerrado) ao acinzentado (na floresta) com garganta e região ventral esbranquiçada, os machos sexualmente ativos possuem chifres; as fêmeas são normalmente mais claras. Até o quarto mês, o filhote é marrom com manchinhas brancas.
Esses indivíduos podem ser vistos se alimentando muito próximos em épocas de baixa disponibilidade de alimento, ou na época de acasalamento. Machos e fêmeas mostram um comportamento fortemente territorialista, com marcação de território feita principalmente pelos machos através do uso de sinais odoríferos e visuais. Essas marcações incluem a retirada de cascas de árvores com os incisivos inferiores, a deposição de fezes e urina ou a sinalização através de glândulas odoríferas orbitais, frontais e interdigitais.
São animais tímidos e esquivos, uma vez que são presas constantes de onças, pumas, cachorros-do-mato e principalmente do homem. Sua capacidade adaptativa é provavelmente alta, pois a espécie parece ocupar com bastante sucesso áreas desmatadas e agrícolas, mesmo quando próximas ao homem. A população, porém, sofre declínio pela perda de habitat, grande índice de atropelamentos e pressão da caça.
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