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Cereja-de-joinville serve alimento para espécies

Foto: portal Comunique-se

A ameixa-da-mata (Eugenia candolleana DC), de nome popular cereja-de-joinville, murta, murtinha é endêmica da Mata Atlântica e ocorre preferencialmente na Floresta Ombrófila Densa. É encontrada distribuindo-se em diferentes regiões do país, como o Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

O fruto é globoso ou alongado, negro, com polpa espessa, carnosa e de cor de violácea a negra, com uma ou duas sementes. Na natureza, servem como alimento para diversas espécies de animais, contribuindo para a dispersão de sementes e o equilíbrio dos ecossistemas em que se encontram.

Da família botânica Myrtaceae, atinge até 7 m de altura. Sua copa é rala e possui ramos arqueados. Revestido por casca fina, lisa, descamante de cor marrom avermelhada, o tronco é liso e vermelho.

As folhas chegam a 8 até 10 cm de comprimento. As flores são brancas, pequenas e brancas, com um delicado aroma adocicado, atraindo insetos polinizadores, como abelhas e borboletas. Adapta-se bem ao clima tropical e subtropical e prefere solos em drenados e férteis.

Os frutos são usados para fazer geleia e produzem óleo essencial. A árvore é utilizada no paisagismo e pode ser indicada para a recuperação de áreas degradadas.

A ameixa-da-mata enfrenta desafios relacionados à conservação, devido à degradação de seu habitat natural causada pelo desmatamento e urbanização desenfreada. A exploração desordenada da flora nativa também representa uma ameaça para a preservação dessa espécie e de outras plantas nativas.

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