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Cágado da serra visita lagos e riachos do PEI

Foto: Foto wikipedia s/créd.

Uma das menores tartarugas de água doce brasileira é vista com frequência nas áreas mais úmidas do Parque Ecológico Imigrantes (PEI). Trata-se do cágado da serra (Hydromedusa maximiliani). Uma espécie da família dos quelídeos (Chelidae) que é endêmica da região sudeste do país. No PEI, eles vivem nas nascentes e próximos de áreas onde a floresta é mais densa e úmida.

Os três lagos artificiais construídos no parque também exercem papel importante para a vida do cágado da serra, que são atraídos pelas plantas aquáticas e pela vida presente nesses locais.

O nome maximiliani foi dado em homenagem ao naturalista alemão Maximilian zu Wied-Neuwied. Trata-se de uma espécie pequena que atinge um comprimento de carapaça reta de 10 a 20 centímetros (3,9 a 7,9 polegadas). Pode pesar de 120 a 520 gramas (4,2 a 18,3 onças) e os machos são ligeiramente maiores do que as fêmeas.

A carapaça do cágado da serra adulto é de forma oval, variando em cor de cinza escuro até marrom escuro ou claro. O plastrão é de cor amarela ou creme. A espécie tem cabeça de tamanho moderado com focinho pequeno e mandíbulas amareladas, sem barbilhões no queixo. A íris é preta. A superfície dorsal da cabeça, pescoço e membros são de cor verde-oliva a cinza com uma superfície ventral de cor creme mais clara.

As atividades do cágado da serra são influenciadas pelo regime de chuvas e pela temperatura. Podem atingir até os 100 anos. Sabe-se que as fêmeas depositam seus ovos a uma distância segura das margens dos riachos para ficarem fora da área de inundação.

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