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Extinção de insetos afeta a produção global de alimentos

Estudo realizado por cientistas da Academia Chinesa de Ciências mostrou que, ao longo do período de 18 anos, a contagem anual de todos os insetos identificados por eles caiu cerca de 7,6% — o que significa uma tendência de redução estável de 0,4% ao ano. O resultado, segundo os pesquisadores, indica que o número de insetos vem diminuindo em grande escala na Ásia, da mesma forma que na Europa e na América do Norte.

Outras compilações de estudos já mostram um quadro semelhante e a situação é alarmante. Os insetos têm um papel importante na produção de alimentos, tanto para o bem da produtividade, quanto para o mal. E um desequilíbrio global entre as espécies, causado por diversos fatores, entre eles o desmatamento e a monocultura agrícola, tem gerado grandes migrações e problemas ecossistêmicos.

Em contrapartida, o PEI, a Universidade Federal de São Paulo (Campus Diadema), o Rotary Club de São Bernardo do Campo e o Centro de Formação e Integração Social – CAMP SBC, investem no projeto Pró-Mel SBC.  Uma ferramenta de conscientização sobre a importância de preservação das populações de abelhas nativas, sem ferrão.

Ao lado de outros agentes polinizadores, as abelhas nativas ajudam na reprodução da flora e na produção de vegetais por meio da polinização cruzada. Um serviço ecológico para a conservação dos ecossistemas e no desenvolvimento da agricultura e produção de alimentos.

Na capital da China, Pequim, entre 2003 e 2020, os pesquisadores capturaram quase 3 milhões de insetos migratórios em armadilhas luminosas na ilha de Beihuang, no litoral nordeste da China. E outros nove milhões de insetos foram detectados nos registros de radares. Ao todo, foram identificadas e contadas 98 espécies. A maioria delas era de pragas que se alimentam da produção agrícola ou insetos que são seus inimigos naturais — predadores e parasitas.

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