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Líquen “Coenogonium”: pioneiro na colonização de ambientes

Um dos organismos vivos que chamam a atenção dos visitantes do PEI pela variação de cores, texturas, formas e tamanhos são os líquens. Uma associação (denominada como simbiose) entre algas (ficobionte) e fungos (micobionte), que são considerados bioindicadores da qualidade do ar.

O vídeo feito pelo nosso visitante, Yoshio Sano, mostra um exemplar de líquen do gênero Coenogonium, das divisões Trentepohlia + Ascomycota, segundo o próprio autor da imagem.

Os líquens são organismos pioneiros na colonização de ambientes. Em superfícies rochosas, os ácidos presentes nas espécies liquênicas contribuem para o processo de desgaste deste material, propiciando a colonização de outros organismos, como briófitas, samambaias, entre outros.

São utilizados por animais, como os pássaros, na elaboração dos ninhos; os insetos os utilizam para camuflagem (esconder ou enganar) os predadores; e outros animais usam para se alimentar.

Essas espécies possuem uso comercial na extração de corantes e fabricação de antibióticos. Algumas espécies liquênicas, que possuem algas azuis (ficobionte cianofícea), contribuem para a ciclagem do meio ambiente, por meio da fixação de nutrientes, como o nitrogênio. Por isto a importância deles no ecossistema.

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