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Embiruçu, árvores grandes e solitárias

(Fotos: J. Medeiros e M. Mercadante)

Endêmica da Mata Atlântica, a Embiruçu pode atingir até 25 metros de altura. Essa grande espécie de árvore é considerada pioneira e secundária. Pode atuar de forma eficiente como colonizadora de clareiras, sendo empregada no plantio para recuperação de áreas degradadas e de preservação permanente.

De acordo com o livro da Embrapa “Espécies Arbóreas Brasileiras”, produzido pelo engenheiro florestal, Paulo Ernani Ramalho Carvalho, as árvores chamadas Embiruçu são hermafroditas, vistosas e grandes, brancas, solitárias, terminais, com cálice cupuliforme, truncado, externamente lepidoto e internamente dourado-vilos.

As pétalas da florada são brancas, carnosas e pilosas. O odor das flores é fortemente adocicado e desagradável. O fruto é uma cápsula cheia de sementes pretas, munidas de pelo branco-amarelado. As sementes são de coloração marrom-clara, pequenas, achatadas, redondas, envoltas por pelos branco-amarelados, muito leves, elásticos e lustrosos.

O portal da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) relata a espécie como sendo encontrada no interior da floresta primária e principalmente em formações secundárias (capoeiras e capoeirões).

É polinizada principalmente por morcegos e abelhas silvestres, sobretudo as Irapuá. A dispersão dos seus frutos e sementes é realizada pelo vento.

Do ponto de vista da restauração, pode ser plantada a pleno sol, em pequenos plantios puros ou em plantios mistos, associados com espécies pioneiras. É indicada para plantios em áreas de preservação permanente bem como para recuperação natural.

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