Mais um ano de calor no inverno
(Ilustração vgr)
O que está acontecendo com o planeta? O inverno em 2024 começou e o calor segue forte na maior parte das regiões brasileiras. Em 2023, esse fenômeno foi idêntico, mas este ano chegou acompanhado de eventos climáticos extremos, que culminaram em desastres naturais no Rio Grande do Sul e em grandes volumes de chuvas em algumas capitais de estado nordestinos como em Recife e Maceió.
A descaracterização do clima e das estações do ano estão cada vez mais ficando nítidas. O planeta tem passado por ciclos de alterações climáticas mais intensos do que os naturais. O efeito estufa, por exemplo, tem se agravado pela emissão de gás carbônico e outros gases que acabam impactando a temperatura e clima das estações do ano nas diferentes regiões.
De acordo com especialistas, as florestas, como a Mata Atlântica do Parque Ecológico Imigrantes (PEI), possuem papel fundamental nesse cenário, onde o planeta possui um ecossistema interligado e cada vez mais sensível às ações humanas. A situação se agrava e fica ainda mais evidente nas zonas de calor que são as cidades. Nas regiões urbanizadas prevalece o uso do cimento e do concreto, que absorvem o calor e isso deixa ainda mais nítido para as pessoas a diferença de temperatura e as alterações no clima.
O microclima da Mata Atlântica mostra a importância e a necessidade de se manter grandes áreas arborizadas. Quando se entra na mata do Parque Ecológico Imigrantes é possível perceber nitidamente a diferença de temperatura. E essa diferença mais amena, com umidade maior, acaba propiciando o surgimento e manutenção da vida. Ou seja, uma fauna e flora mais diversificada, um ecossistema todo em volta dessas áreas.
É por esse motivo que é importante ter mais áreas verdes como as do PEI espalhadas por regiões com maior adensamento populacional. Seria importante em todas as cidades a integração da zona urbana com as florestas, para que o verde fosse distribuído uniformemente.
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