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Maioria das patentes que usam plantas da Mata Atlântica foram criadas fora do Brasil

(Imagem vgr) 

Um estudo de pesquisadores do Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA) revelou que apenas 8% das patentes envolvendo espécies nativas da Mata Atlântica registradas no mundo foram desenvolvidas no Brasil. Isso significa que, em 92% dos casos, a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos a partir de espécies da flora nacional acontecem fora do território – principalmente na China, Japão e Estados Unidos.

Além dos dados específicos sobre a Mata Atlântica, o levantamento considera todos os biomas brasileiros. Entraram na conta, ao todo, 7.395 patentes mundiais registradas entre 1960 e 2021, que derivam de mais de 25 mil espécies. Os resultados do estudo foram publicados na revista World Patent Information e indicam a necessidade de investimento de mais projetos de desenvolvimento sustentável nacionais com foco no bioma.

Apenas 31 patentes desenvolvidas em outros países representam setores econômicos nos quais o Brasil é grande produtor ou consumidor de insumos. Isso, segundo os pesquisadores, aponta um nicho que ainda precisa ser explorado pelo mercado nacional.

Fonte: Redação, da Revista Galileu

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