Mudanças climáticas provocam calor incomum no inverno
Foto: Ilustração vgr
O Brasil registrou mais uma vez altas temperaturas para o inverno que terminou. O calor excessivo e desproporcional chegou com força nos primeiros dias da primavera, fazendo cair a umidade e piorar a qualidade do ar nas grandes cidades.
São Paulo e a região metropolitana têm registrado níveis alarmantes de poluição atmosférica. Isso se deu devida a emissão de gases nocivos à saúde, comuns no trânsito da cidade, e somado à fumaça das queimadas que atingiram várias localidades do país.
Para os próximos meses os meteorologistas projetam um período com mais chuvas do que o inverno, combinando dias com ondas de calor intenso. O clima seco deve permanecer até novembro e chuvas acima da média podem cair em pontos isolados.
Muitos especialistas apostaram que o La Niña chegaria no início da primavera, mas ele atrasou e agora tem previsão de chegar no final da estação. A tendência do fenômeno é trazer mais chuva para o Sul e Sudeste e diminuir as precipitações no Norte e Centro-Oeste.
Esta é a estação do ano conhecida pelo florescimento das plantas e pela renovação da vegetação. Período que marca uma série de mudanças no comportamento da fauna e flora nos mais diferentes biomas naturais no hemisfério sul, inclusive na Mata Atlântica do Parque Ecológico Imigrantes.
A primeira mudança notável no parque é que os dias ficam mais iluminados e mais longos que as noites. Os animais renovam a vida e iniciam a fase de reprodução. Muitas espécies de aves migratórias retornam e isso leva a um aumento na atividade – um espetáculo fascinante para os observadores de pássaros.
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