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Pata-de-vaca: espécie endêmica presente na paisagem da cidade

Fotos: Mauro Halpern / Flickr ccommons

Uma das árvores mais comuns do paisagismo urbano de cidades das regiões sul e sudeste do Brasil é a Pata-de-vaca (Bauhinia forficata), como ficou conhecida popularmente devido ao formato das suas folhas que lembram muito o da pegada do casco de um bovino.

Entre outubro e janeiro ocorre o período de florada dessa espécie de planta, que pode gerar pétalas de cores brancas, rosas, roxas e lilases. Espécie endêmica da Mata Atlântica, é considerada popularmente como uma planta medicinal e é utilizada informalmente como diurético, digestivo, expectorante e cicatrizante.

Porém, o seu uso terapêutico não é recomendado por médicos, devido à falta de evidências científicas da eficácia de suas propriedades medicinais.

Existem cerca de 300 espécies de árvores desse gênero, com poucas variações de tamanhos e cores das folhas. Também é utilizada na alimentação animal, na produção de papel e como planta ornamental.

O nome “bauhinia” foi dado em homenagem aos irmãos Gaspar e Jean Bauhin − botânicos responsáveis pela descrição da espécie. Já “forficata”, derivou-se do latim “forficis” que significa forma de tesoura em alusão a aparência de suas folhas.

A árvore da Pata-de-vaca pode medir de 5 a 9 metros de altura. As folhas chegam a medir entre 8 e 12 centímetros, dispostas de forma alternada, que apresentam divisão central. Possui frutos achatados e lineares que podem variar entre 15 a 25 centímetros de comprimento e sementes castanhas ou pretas com 1 centímetro.

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