
Árvores que afloram no inverno e dão brilho ao verde da mata
PEI em vista aérea / Foto Arquivo
Na Mata Atlântica, bem como na vegetação do Parque Ecológico Imigrantes, o inverno produz para algumas espécies de árvores o brilho em meio a uma luz do sol não tão radiante e muitos dias de frio e neblina que pairam sobre as folhas e trazem o branco para a paisagem.
Mas a árvore que dá um toque especial de rosa, branco e lilás, no verde da mata, de abril até agosto, são os manacás-da-serra (Tibouchina mutabilis), espécie de símbolo do parque − por formar um corredor de flores por quase toda a passarela elevada. Ela é um bom exemplo de floração resistente nessa época do ano onde as plantas entram em um período de semi-dormência e diminuem o metabolismo e o crescimento.
O encanto da Mata Atlântica traz contrastes que geram efeitos espetaculares. Não é difícil encontrar em meio à vegetação, com inúmeros tons de verde, pontos com um amarelo sublime. Trata-se do Ipê-amarelo, que tem o pico da sua floração no mês de julho e duração de cerca de duas semanas.
Os baixos níveis de luz dessa época dificultam a fotossíntese o que leva essas plantas a se adaptarem para não morrerem. Assim elas consomem menos água do solo e perdem as folhas para economizar energia, já que produzem menos nutrientes.
Outras espécies de flora que não perdem as flores no inverno são a Flor-de-santo-antônio (Cuphea ignea), Azulzinha (Evolvulus glomeratus), Gengibre-amarelo (Hedychium gardnerianum), Falsa-íris (Neomarica caerulea), Siníngia (Seemannia sylvatica) e a Camélia (Camellia L.)
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