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Chuvas: como as florestas ajudam a evitar tragédias

Foto: Divulgação/Climatempo

O período das chuvas no Brasil chegou no final de 2021 causando alagamentos e tragédias em algumas cidades dos estados da  Bahia e Minas Gerais. Eventos esses que corroboram com os alertas feitos há anos pelos cientistas, a ocorrência das chamadas mudanças climáticas. São eventos extremos, fora do padrão e que passam a ocorrer em regiões pouco acostumadas a conviver com fenômenos dessa magnitude. A natureza parece reagir aos maus tratos que recebe.

Nesse sentido, as florestas como a do PEI exercem papel fundamental na equalização do regime de chuvas e absorção de grandes volumes de água por meio da drenagem do solo. O que evita inundações e erosão. Nos ecossistemas florestais os solos são porosos, por causa da riqueza de matéria orgânica e intensa atuação do conjunto de seres vivos, de flora e fauna, que habitam o local.

As regiões de florestas evitam o impacto direto da água da chuva sobre o solo. No parque, a região próxima à rodovia é um bom exemplo. Após a preservação da área, o crescimento da vegetação e obras de contenção, a erosão do solo tem sido controlada. Com as árvores crescendo no local, o fluxo de água que antes descia com força da rodovia diminuiu em força, quantidade e intensidade e o solo tem conseguido manter as propriedades.

Nas grandes cidades, com a ausência da cobertura vegetal, principalmente nas encostas de morros, as tempestades alcançam o solo diretamente e provocam a desagregação, o transporte e deposição de sedimentos, o conhecido processo de erosão.

Esse fenômeno também é bastante comum em regiões de campos e fazendas onde as matas foram suprimidas e o solo perdeu as propriedades que garantem resistência. É a chamada erosão laminar, a lavagem dos solos (retirada da camada superficial de sedimentos) pela água das chuvas ou pelos ventos.

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