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Formigas da Mata Atlântica

Foto: portal Ciclo Vivo – Pesquisadores da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC)

Pesquisas brasileiras e internacionais sobre a diversidade de formigas na Mata Atlântica listaram, até o momento, 10 subfamílias, 99 gêneros, cerca de 1.500 espécies identificadas e 2.235 morfoespécies (provavelmente espécies ou variações a serem descritas). Os estudos geraram um banco de dados intitulado “Atlantic Ants: a data set of ants in Atlantic Forests of South America”, que foi publicado na conceituada revista internacional Ecology.

De acordo com as pesquisas do biólogo Carlos Roberto Ferreira Brandão, professor-orientador dos programas de pós-graduação em Entomologia e Zoologia, pela FFCL-USP de Ribeirão Preto e Museu de Zoologia da USP, a variedade de espécies de formigas na Mata Atlântica é maior que a do Cerrado, com cerca de 700 espécies, e da Caatinga, com 173 espécies mapeadas.

As formigas se organizam em colônias de porte médio a grande, com muitas rainhas. São formadas pela migração de uma ou mais rainhas acompanhadas por um número de operárias, que possuem o hábito de se movimentar em fileiras perfeitas. No total, no planeta, existem cerca de 18.000 espécies de formigas, sendo que 10.000 já foram descritas.

Segundo pesquisadores, há entre 20 e 30 espécies de formigas que vivem em estreito contato com o homem e que podem ser encontradas no PEI. Entre as mais comuns estão a formiga-fantasma (Tapinoma melanocephalum); a formiga-louca (Paratrechina longicornis ou Paratrechina fulva); a formiga argentina (Linepithema humile); a formiga-faraó (Monomorium pharaonis ou Monomorium floricola); a formiga-do-fogo ou pixixica (Wasmannia auropunctata), e também as dos gêneros acrobatas, carpinteiras, lava-pés e cabeçudas, além de saúvas (ou cabeça de vidro) e as quenquéns – mais encontradas no meio rural.

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