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Incentivo no combate ao desmatamento

Encravado na região chamada de Planalto Paulista o Parque Ecológico Imigrantes (PEI) representa uma trincheira pela preservação da Mata Atlântica. Iniciativas como esta ajudam a sociedade a rever conceitos e a pressionar governos e empresas pelo combate ao desmatamento. Mobilização que contribui para resultados como o divulgado pelo novo boletim do Sistema de Alertas de Desmatamento, parceria entre a Fundação SOS Mata Atlântica, a Arcplan e o MapBiomas, que mostra que o desmatamento na Mata Atlântica caiu 59% no acumulado do início do ano até agosto de 2023.

Os dados mostram que a área desmatada de Mata Atlântica entre janeiro e agosto foi de 9.216 hectares, ante 22.240 hectares registrados no mesmo período do ano passado. A informação mostra o quanto é importante o trabalho de educação ambiental realizado pelos atores que cuidam da floresta.

O PEI, por meio da sua equipe de zeladoria e de monitores, acompanha e controla o desenvolvimento da floresta nos 484 mil m² de área. É um trabalho que envolve incursões de longas distâncias para evitar a predação de caçadores e possíveis queimadas intencionais.

Os profissionais são capacitados em temas como cultura regional e patrimônio histórico, ecologia básica e biomas brasileiros, legislação ambiental, conceitos básicos de turismo, sustentabilidade e controle de poluição. Além de receberem orientações sobre acessibilidade no ambiente construído, meio ambiente e cidadania, tratamento de resíduos, unidades de conservação e relacionamento com pessoas.

A ideia do PEI é que seus profissionais sejam agentes ambientais e comunitários. Muitos daqueles capacitados, que antes eram caçadores e exploravam de forma irregular as áreas de mata do parque, hoje são multiplicadores na região da importância da cultura da preservação do PEI para os moradores locais”, ressalta Márcio Koiti Takiguchi, diretor do parque.

O parque é parte de algo muito maior que é a chamada biodiversidade da Mata Atlântica, onde coabitam 250 espécies de mamíferos, 1020 de pássaros, 197 de répteis, 340 de anfíbios e 350 de peixes. Sem contar os insetos e demais invertebrados. Mas a biodiversidade na região do parque não está completa sem os seres humanos e a necessidade que temos de segurança alimentar, medicamentos, ar fresco, água, abrigo e um ambiente limpo e saudável para viver.

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