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Jatobá, “árvore com frutos duros”

Foto: Bento Viana/ISPN

Uma das árvores mais emblemáticas das florestas brasileiras, o Jatobá fornece frutos, sementes, cascas e folhas nutritivas – geralmente utilizadas no preparo de chás e compressas. A planta tem várias propriedades terapêuticas e pode trazer uma série de benefícios para a saúde. A origem de seu nome vem do tupi e quer dizer “árvore com frutos duros”. No passado, foi muito utilizada pelos povos indígenas em momentos de meditação.

Uma espécie que pode alcançar 40 metros de altura e dois de diâmetro, ela vem da família das fabáceas. As folhas são compostas por 2 folíolos, semidecíduas, coriáceas, com 6 a 14 cm de comprimento e 3 a 5 cm de largura. A floração ocorre na época de seca e a frutificação 4 meses depois.

A seiva, a casca, as folhas, as sementes e o fruto do jatobá são amplamente utilizados no tratamento de problemas de saúde, graças às suas propriedades expectorante, fortificante, hepatoprotetora, laxante, peitoral, tônica e vermífuga.

A fruta de jatobá fornece uma grande quantidade de sais minerais, como cálcio, fósforo, ferro, potássio e magnésio. Esses nutrientes são importantes para a formação dos ossos, músculos, dentes e ajudam a manter os sistemas nervoso, cardiovascular e imunológico em bom funcionamento.

Outro ponto positivo da casca de jatobá é que ela fornece compostos com ação analgésica, antioxidante e antiinflamatória. Ou seja, ela ajuda bastante a fortalecer o sistema de defesa do corpo e previne possíveis focos inflamatórios no organismo.

Conhecido também como árvore-copal-do-brasil, farinheira, jassaí, imbiúva, entre outros nomes, o jatobá é muito utilizado na construção civil, pois sua madeira é de longa durabilidade, alta resistência e é extremamente versátil.

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