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Parque incentiva autonomia de visitantes

Introduzir pessoas com baixa mobilidade em um contexto de relacionamento próximo à floresta e de educação ambiental é algo que poucos parques conseguem fazer no mundo. Este mês o PEI recebeu um grupo de idosos, na maioria, com baixa mobilidade. Atender a grupos com esse perfil e proporcionar a experiência de contemplação pela passarela elevada ao lado da copa das árvores é algo que possui um profundo significado.

De acordo com o senhor Haruo Maki, “a oportunidade de contemplar a natureza por meio de uma posição privilegiada tornou o passeio especial”. Ele esteve com a esposa que é cadeirante e os dois fizeram o uso dos elevadores e do bondinho que os levou até o alto do morro.

Com a chegada da idade avançada as dificuldades de locomoção começam a inviabilizar as saídas de idosos para o convívio com a natureza. Mas, no caso do PEI, as caminhadas são vencidas por rampas, elevadores, passarela elevada, piso tátil e funicular. Equipamentos que levam idosos e pessoas com deficiência (PCD) a terem autonomia em boa parte do percurso.

Maki ressaltou ainda a atenção dispensada pela equipe de monitores que os acompanhou. “Minha esposa achou excelente visitar o parque utilizando a cadeira de rodas e sendo acompanhada pelos jovens que explicavam as características da fauna e da flora”, pontuou ele.

Outra visitante que se mostrou muito satisfeita com a visita foi a senhora Miyoko Onishi. “Todo o grupo ficou muito contente no dia de hoje. O pessoal gostou muito. Foi realmente uma sensação incrível estar em meio à Mata Atlântica”,

Para o Parque Ecológico Imigrantes o fato de conseguir oferecer experiências inclusivas de contato com a natureza para aqueles que mais precisam é motivo de orgulho e ciência de que o trabalho vem sendo realizado de forma exemplar. O conjunto estrutura e equipe colocam o local como uma referência em acessibilidade no Brasil.

 

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