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O atrativo e acolhedor “Recanto dos Jerivás”

foto instituto Auá

O Jerivá é uma palmeira nativa da Mata Atlântica com muitos exemplares no PEI. Inclusive um dos atrativos do parque se chama Recanto dos Jerivás. O seu nome é oriundo do tupi jeri’wa, “baba”, “saliva que escorre da boca”. O nome “baba-de-boi” é uma referência ao fio resinoso produzido pela planta e que se assemelha à baba dos bois.

Da espécie Syagrus romanzoffiana, é da família das Arecaceaes e pode chegar em cerca de 30 metros de altura. A parte externa do fruto − rico em Ômega 3, 6 e 9 e vitamina A − é carnosa, amarelada ou alaranjada, marcada por três cicatrizes em resultado da polinização e composta de uma mucilagem adocicada muito apreciada por outros animais, como papagaios e esquilos. É conhecida por “coquinho de cachorro” devido ao gosto dos cachorros pelos frutos. Na parte interna, possui uma pequena castanha parecida com o coco da Bahia.

O tipo da palmeira Jerivá ocorre principalmente em clima tropical e subtropical, desde a região sul até o centro-oeste do Brasil. A semente germina em cerca de 100 a 150 dias, tendo um potencial de germinação entre 50 a 79 por cento. A folha é perenifólia e pode ser usada como ração para o gado e as flores são melíferas e de grande interesse para as abelhas, produzindo pólen e néctar.  A árvore possui o palmito que pode ser usada na culinária.

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