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Tecnologia pode melhorar poda para evitar acidentes

Muitas das espécies de árvores encontradas nas cidades da Grande São Paulo, como São Bernardo do Campo, são nativas da Mata Atlântica. Exemplares que podem ser observados nas trilhas do Parque Ecológico Imigrantes (PEI). Na natureza, as quedas dessas espécies causam pouco impacto. Muitas vezes não são notadas, pois fazem parte da dinâmica da natureza. Já, nas cidades, a queda de uma árvore ou somente dos galhos podem causar enormes transtornos e acidentes fatais.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) estão desenvolvendo um sistema computacional que indicará o melhor método para fazer a poda das árvores urbanas sem enfraquecê-las, mantendo a estabilidade e a saúde da planta. Com o uso de um scanner os pesquisadores captam imagens em 3D das espécies e um programa de computador indica a parte da árvore que deve ser cortada. Algo que eles estão chamando de “algoritmo da poda”.

A ideia do projeto é diminuir, entre outras coisas, transtornos como o corte de energia elétrica por causa do rompimento dos cabos ocasionado pela queda das árvores. Em São Paulo, durante um temporal, uma árvore caiu e matou um taxista que passava com o veículo.

A solução do “algoritmo da poda” foi criada pelo estudante de engenharia Luís Otávio de Sousa. Nela, os dados captados pelo scanner são submetidos ao processamento e análise computacional que mostra, com base na avaliação da estrutura da árvore, os melhores pontos para supressão.

O trabalho de pesquisa envolve áreas de biologia, matemática, elétrica e mecatrônica e tem a coordenação de Marcos Silveira Buckeridge, professor titular do Instituto de Biociências da USP e vice-diretor do Instituto de Estudos Avançados da USP.

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