Blog Educação Ambiental, Acessibilidade
e Inclusão Social

< Voltar

Poluição do ar causa piora na concentração

Um estudo publicado no periódico Nature Communications verificou que a exposição a altas concentrações de materiais particulados (MP), presentes na poluição do ar das grandes cidades, mesmo que em breve exposição, pode afetar a atenção seletiva e o reconhecimento de emoções dos humanos. São impactos importantes para a saúde mental que podem ser amenizados com a diminuição da emissão de poluentes, combate ao desmatamento e ampliação de áreas de cobertura florestal como as do Parque Ecológico Imigrantes (PEI).

Esse aspecto foi identificado nos voluntários que participaram da pesquisa, realizada pela Universidade de Birmingham, Inglaterra. Em depoimento para o jornal The Guardian, o Dr. Thomas Faherty, coautor do estudo, afirmou que “os participantes expostos à poluição do ar não foram tão bons em evitar informações distrativas. Isso significa que na vida diária, você pode se distrair mais com as coisas”, explica.

O estudo também verificou que os participantes tiveram pior desempenho em testes cognitivos que avaliaram o reconhecimento emocional após serem expostos à poluição atmosférica por materiais particulados.

As florestas ajudam a diminuir a poluição do ar ao absorver dióxido de carbono e liberar oxigênio. Elas contribuem para regular o microclima local, fornecendo sombra e água. Ao diminuir a poluição do ar e amenizar os extremos climáticos, os ecossistemas preservados pode ter efeitos benéficos para a qualidade de vida e melhorar a estabilidade e o bem-estar psicológico.

Pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com a Universidade Veiga de Almeida, que mostrou como a Floresta da Tijuca, área de Mata Atlântica protegida pelo Parque Nacional da Tijuca, ajuda a limpar a atmosfera de hidrocarbonetos, poluentes nocivos para a saúde humana. Segundo os pesquisadores, o ar na floresta é até sete vezes mais puro que em outros bairros da cidade do Rio de Janeiro.

Tema de pesquisas científicas ao redor do planeta, o banho de floresta, também chamado de shinrin-yoku, em japonês, tem ganhado adeptos no Brasil. A prática foi desenvolvida no Japão, na década de 1980, e de acordo com estudos têm proporcionado, entre outros benefícios, a melhora do sono, o aumento da imunidade e da saúde cardíaca.

Foto: fotomontagem vgr

< Voltar