
A ave devoradora de cor amarela
Foto: Daniel Mello
A Mata Atlântica é um dos ecossistemas mais ricos em diversidade de espécies de aves do planeta. Para o bioma calcula-se a ocorrência de mais de 1.000 espécies. Na região de São Paulo ocorrem cerca de 700 espécies. Ou seja, o Parque Ecológico Imigrantes pode se tornar uma grande oficina de observação de pássaros. Entre essas espécies, destaque para o belo Surucuá de Barriga Amarela ou Surucuá Dourado.
Da ordem dos Trogoniformes, da família Trogonidae e da espécie Trogon Rufus, o Surucuá de Barriga Amarela possui colorações vibrantes e costuma ser manso. Permitem uma aproximação maior do que outras espécies o que possibilita certa interação com humanos.
Segundo o site wikiaves, o nome científico Trogon Rufus significa ave devoradora de cor amarela. Do (grego) trôgón, trogo = devorar, roer, para roer ou para ser roído; sobre a forma como a ave se alimenta; e do (latim) rufa, rufus = castanho, amarelo. Em ornitologia, rufus, rufa e rufum cobre um largo espectro de cores que vai do amarelo, passando pelo laranja, castanho, marrom até escarlate e púrpura.
O Surucuá de Barriga Amarela mede entre 23 e 26 centímetros de comprimento e pesa entre 52 e 55 gramas. Apresenta forte dimorfismo sexual. Ambos os sexos possuem a barriga amarela e a cauda finamente barrada. O macho apresenta a coroa, dorso, coberteiras das asas, uropígio, e peito superior verde metálico. As asas são cinzentas. Fronte, face e garganta escuras.
A fêmea apresenta a coroa, dorso e uropígio geralmente marrons, mais escura na coroa e mais pálida no uropígio e nas coberteiras supracaudais. Retrizes centrais marrom-acastanhado; faixa subterminal indistinta canela e uma faixa terminal estreita de coloração escura. Três pares exteriores de retrizes fortemente barradas de branco. Olhos castanho escuros e anel periocular branco.
Fonte: wikiaves
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