
Comprometimento e colaboração com conhecimento
Em um parque como o PEI − que tem entre os principais objetivos o fomento à Educação Ambiental −, o trabalho dos monitores é um dos mais importantes. Eles são os responsáveis pela explanação sobre os valores do parque ao público e pela condução dos visitantes pelas atrações ambientais do bioma local. Um projeto que exige conhecimento nas áreas ambiental, acessibilidade, primeiros socorros e manejo de trilhas.
Ao todo, hoje, o PEI conta com cinco profissionais que fazem o trabalho de monitoria. São pessoas comprometidas e que mostram postura colaborativa, de respeito e atenta aos novos temas da sociedade como a diversidade e inclusão de pessoas.
Todos moram em São Bernardo do Campo (SBC) e região. O coordenador da equipe, Wollen Dias Barbosa, morador do bairro Santa Cruz no entorno do PEI, explica que os monitores precisam estar em constante evolução. “Sempre atualizados, nossa linguagem é aperfeiçoada na medida em que obtemos novas informações sobre sustentabilidade, preservação do meio ambiente e do bioma da Mata Atlântica.”
Estudante de biologia, Danielle Lima dos Santos, moradora do Bairro Ipanema, em SBC, ressalta que eles passam aos visitantes as informações referentes aos quatro pilares do PEI: sustentabilidade, acessibilidade, inclusão social e educação ambiental. “Além disso, deixamos em aberto o diálogo, para que os visitantes coloquem os seus pontos de vista e dúvidas e se sintam bem à vontade”, salienta Santos.
Reinaldo Macabel Luiz, morador do bairro Rudge Ramos, em SBC, afirma viver uma evolução pessoal. Afirma que a equipe toda cresceu bastante desde a inauguração do parque. “Estamos em constante aprendizado sobre o bioma local como o parque. A paisagem do PEI mudou bastante durante esse tempo. As árvores estão cada vez maiores e o parque cada vez mais bonito”.
Cursando pós-graduação em gestão ambiental, Cleide Maria da Silva, além do trabalho de monitoria, desenvolve um jardim onde pneus velhos, pedaços de madeira e de plástico passam a ter um novo significado e são transformados em vasos. Já Davi Costa, formado em Ciências biológicas, dá início ao trabalho de registro de exemplares da fauna local por meio da catalogação de animais flagrados por uma câmera armadilha.
Todos, cada um à sua maneira, possuem um grande valor, pois contribuem de forma significativa para que o Parque Ecológico Imigrantes receba sempre com cordialidade e respeito todos os visitantes. Essa postura facilita em muito o processo de aprendizagem sobre a importância da preservação da Mata Atlântica e do meio ambiente. Foram unânimes em afirmar que é notável perceber nas pessoas, na pandemia, a sensação de liberdade quando adentram ao parque após um bom tempo de reclusão.
Por essas e outras questões que o trabalho dessas pessoas envolvidas com as questões ambientais precisa ser sempre valorizado. De certa forma, eles ajudam o homem no reencontro com a sua mãe Terra.
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