Conheça as frutas sob o risco de extinção
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Na Mata Atlântica existem frutos que estão em risco de desaparecer. São nativos, originários das regiões próximas ao Parque Ecológico Imigrantes (PEI) que existem há séculos nas florestas de São Paulo e que a maioria da população nunca ouviu falar. São árvores frutíferas que desempenham um papel fundamental e contribuem com o equilíbrio da biodiversidade. Atraem aves e insetos que transportam o pólen das plantas e na dispersão de sementes, como ocorre no PEI.
Entre as frutas sob o risco de extinção estão o Cambuci, a Juçara, Uvaia, Araçá, Cereja do Rio Grande e a Cambucá. Além de inúmeros exemplares de frutas desconhecidas, entre elas, a Cabeludinha, Pitangatuba e Ameixa-da-mata.
A reconstrução de ecossistemas com mudas de espécies nativas frutíferas é fundamental no papel da fauna. Já que os animais são responsáveis por 90% do processo de dispersão de sementes. No restauro de áreas de florestas degradadas, o plantio de mudas de árvores frutíferas leva em conta se os exemplares são adequados ao bioma da região, além do porte e raízes de cada espécie.
A zoocoria (dispersão das sementes, frutos, organismos) pode ocorrer de três maneiras: pelo transporte acidental da semente ou do fruto; pelo transporte consciente da semente ou do fruto; ou consumo e liberação da semente por meio das fezes.
Os animais frugívoros, como aves e mamíferos, aumentam a chance de sementes serem levadas para longe e germinar. Mas a dispersão de sementes também pode ocorrer por fatores abióticos, como chuva, vento, rios e abertura de vagens de algumas plantas.
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