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Dia Mundial da Educação Ambiental é valorizar o conhecimento

O conhecimento é a principal ferramenta de trabalho do Parque Ecológico Imigrantes. Os gestores locais entendem que, para ocorrer a formação de uma cultura de respeito, admiração e valorização da Mata Atlântica, são necessárias ações constantes de educação ambiental. Onde a soma de esforços levará os jovens a refletir sobre a importância da preservação e conservação de um dos principais biomas do planeta. Por esse motivo, o dia 26 de janeiro – Dia Mundial da Educação Ambiental – é tão importante para o parque.

A data foi definida na Conferência de Estocolmo, realizada em 1975 pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), quando aconteceu o Encontro Internacional de Educação Ambiental, em Belgrado. A Carta de Belgrado é o primeiro marco para a educação ambiental e traz recomendações sobre a relação entre os sistemas econômicos, políticos e sociais com o meio ambiente.

O parque trabalha para “construir um legado educacional e de conteúdo sobre os aspectos que permeiam o universo do parque, sejam eles culturais, históricos, geográficos, ambientais, científicos, filosóficos, entre outros”, explica Márcio Koiti Takiguchi, diretor do PEI.

Escolas públicas e privadas buscam o parque para realizarem verdadeiras aulas de estudos do meio. Um período de observação com as crianças e jovens intercalando com a proposta de ensino em sala de aula. O objetivo, na maioria das vezes, é mostrar as variações de plantas e as etapas de floração, frutificação e os processos de interação com os elementos de fauna, como os insetos que são fundamentais para a polinização e a produção de alimentos, entre outros aspectos.

As árvores, por exemplo, são ricas em fornecer ensinamentos no processo de educação ambiental. Nas visitas as crianças aprendem que as árvores exercem, entre outros papéis, a manutenção do solo e dos recursos hídricos e são extremamente importantes para manter as fontes de água em determinadas regiões. Ou seja, locais sem vegetação tendem a ser mais áridos, secos e não dão suporte à vida.

O parque deu início também à realização de um catálogo com uma coletânea de fotos e informações sobre a fauna da Mata Atlântica presente no local.  O levantamento reunirá, além de imagens, informações básicas sobre os animais como o habitat, alimentação, classe, hábitos, ou seja, mais uma ferramenta para contribuir com a educação ambiental.

A concepção física do espaço e as orientações dadas pelos monitores ambientais são a base das estratégias pedagógicas. No parque, para onde se olha há estudo. E o conhecimento acontece quando as informações são contextualizadas em problemáticas colocadas para melhorar o relacionamento entre o homem e o meio ambiente.

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