Promoção de políticas públicas para qualidade de vida
Inspirar agentes públicos nas diferentes esferas da gestão municipal de São Bernardo do Campo para que promovam políticas ligadas à preservação da Mata Atlântica e à melhoria da qualidade de vida dos moradores da região está entre os principais objetivos do PEI – Parque Ecológico Imigrantes. Inserido nesse contexto foi organizada em janeiro a visita de um grupo formado por integrantes do Conselho Municipal do Meio Ambiente da cidade, que contou com a presença da Secretária do Meio Ambiente, a Dra. Regina Célia Damasceno, e do vereador Jorge Araújo.
“Além de conhecerem o parque e seus atributos ambientais de preservação e conservação da floresta, a ideia da visita foi mostrar aos visitantes as tecnologias verdes − utilizadas pelo Parque Ecológico Imigrantes como ferramentas para a educação ambiental − que podem se tornar realidade em projetos de políticas públicas sustentáveis”, explicou Márcio Koiti Takiguchi, diretor do PEI.
Um dos exemplos é o sistema de tratamento de efluentes adotado pelo parque nos banheiros. A tecnologia desenvolvida pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) poderia ser uma importante solução aliada no combate à falta de saneamento básico nas comunidades rurais e carentes da região do Pós-Balsa.
Trata-se de uma tecnologia barata, simples de implantar e que pode contribuir com a melhoria da qualidade de vida da população e para diminuir o número de internações no sistema de saúde do município. Sem contar que, a redução dos níveis de esgoto e poluição que represa Billings recebe desses locais, ajudaria as associações de pescadores e melhoraria a atividade do turismo na região.
Outra solução socioambiental apresentada aos visitantes foi o jardim polinizador onde serão implantadas as colmeias do projeto Pró-Mel. A iniciativa nasceu para incentivar a inclusão social, preservação do meio ambiente e segurança alimentar por meio da meliponicultura em comunidades carentes.
A missão do projeto é capacitar pessoas e formar meliponicultores, ou seja, produtores de mel de abelhas nativas (sem ferrão) para que possam, com a venda dos produtos, obter alternativa de renda, sustentabilidade econômica e autonomia social.
O Pró-Mel é uma parceria entre o Parque Ecológico Imigrantes, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Campus Diadema, o Rotary Club de São Bernardo do Campo e o Centro de Formação e Integração Social – CAMP SBC.
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