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Novas trilhas para aventureiros

As seis trilhas do Parque Ecológico Imigrantes (PEI) estão entre os principais atrativos do local. São caminhos pelos quais é possível avistar o horizonte, atravessar pontes, ver de perto córregos e nascentes, alcançar espécies de plantas e árvores nativas e interagir com a fauna local. Um conjunto de caminhos bem estruturados e monitorados que mesclam segurança, preservação ambiental e esportividade em meio à Mata Atlântica.

O parque trabalha hoje para disponibilizar aos visitantes 3 novas trilhas, denominadas Mirante, Copaíba e Divisa que, em breve, serão avaliadas para homologação da Secretaria do Meio Ambiente de São Bernardo do Campo. Sem esse processo elas não podem ser utilizadas. “O parque tem por filosofia aproveitar os caminhos existentes. Preferimos não abrir novas trilhas. E na maioria delas  realizamos o mínimo de intervenção possível. Sempre pensando na equação que mescla segurança, pouco impacto ambiental e aventura”, explica a gerente operacional do PEI, Margarete Koga.

O parque só realiza intervenções onde o visitante tem dificuldade em manter o equilíbrio. A maior parte das trilhas, logo no início, são em declive. Há pontos nesses caminhos que podem ser arriscados. “Nesses locais precisamos fazer degraus para vencer alguns obstáculos naturais, como pequenos morros e barrancos. Às vezes é necessário utilizar mourões de madeira para fazer a contenção de terra, brita para encher as caixas dos degraus e mantas para evitar que esse material seja arrastado pela chuva”, salienta Koga.

A ideia é deixar os trajetos o mais natural possível sempre procurando proporcionar o máximo de segurança aos exploradores. Uma trilha mais fechada e difícil gera mais dificuldade e prazer àqueles que curtem o esporte e a sensação de estar em meio à mata selvagem. A gestão da qualidade dos caminhos também é feita pelo parque. Em época de chuva, quando se forma barro, é necessário alternar o uso das trilhas para manter o traçado e o piso em boas condições de andadura, para evitar a formação de buracos causados pelas pegadas dos aventureiros.

Os nomes escolhidos para os caminhos têm um significado. A trilha do Mirante tem esse nome pois em determinado trecho havia uma espécie de mirante, décadas atrás, onde era possível enxergar parte das montanhas da Serra do Mar. Não temos mais essa vista, mas isso significa que as árvores voltaram a povoar, para continuar enchendo nossos olhos de maravilhas naturais.

A da Divisa tem essa denominação, pois ajudou a demarcar os limites do lado direito da área do parque com os terrenos vizinhos. E o caminho da Copaíba chama-se assim por possuir, em determinado ponto do trajeto, algumas espécies da árvore de mesmo nome que possui um óleo em seu tronco com propriedades medicinais.

Para percorrer todos os trajetos pode-se levar até 4 horas. O objetivo do parque é no futuro promover a visita de grupos de escoteiros e de pessoas que praticam o esporte de caminhadas em grandes distâncias.

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