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Entidades do Fundo Social de Solidariedade de SBC contemplam a natureza

Ser gestor de uma entidade que atende populações carentes em um país como o Brasil significa lidar todos os dias com a dor, fome, desesperança e solidão. Quem organiza essa ajuda e vai à luta precisa ter o carinho, cuidado e o valor condizentes com os serviços prestados à sociedade − ainda mais em um momento como esse de pandemia. Por esse motivo o PEI convidou os representantes de entidades sociais, que integram as 50 cadastradas pelo Fundo Social de Solidariedade (FSS) de São Bernardo do Campo, para visitarem o parque, conhecerem o local e terem um momento de descompressão e contemplação da Mata Atlântica.

O terceiro setor teve papel fundamental durante a pandemia. Segundo Greici Picolo Morcelli, assessora de governo que atua no Fundo Social de Solidariedade de SBC, “esses representantes foram extremamente importantes para que as doações chegassem em diferentes territórios do município. Voluntariamente, elas ajudaram na distribuição de cestas básicas, cobertores, produtos de higiene pessoal e limpeza. A visita é uma forma de agradecer essas pessoas e e mostrar nossa gratidão”, ressalta ela.

Entre os visitantes, conversamos como vários representantes de entidades. Keli Marques, assistente social da Associação Metodista de Ação Social (Amas) e conselheira do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) trabalha com serviço de convivência e fortalecimento de vínculos sociais, chamado de proteção social básica. É um serviço no qual as pessoas com mais de 60 anos, composto por 95% de mulheres, vão até a entidade duas vezes por semana para fazer oficinas de música, corpo em movimento, canto, jogos de ativação da memória e um chá pensante, onde debatem temas variados. “A maior dificuldade para o público que atendemos é o isolamento, a vulnerabilidade social. A maioria dessas mulheres vive sozinhas, sem familiares ou filhos por perto”.

Simone Alves da Silva, coordenadora administrativa do Instituto Geração Futura, localizado no bairro Demarchi, conta que a entidade atende três comunidades do entorno, dos bairros Nossa Senhora de Fátima, Novo Paraíso e Divinéia. O foco do instituto é a qualificação de mulheres para o mercado de trabalho e a geração de renda familiar. Ao todo são 450 famílias cadastradas e atendidas em um serviço que abrange desde crianças a partir de quatro anos até idosos. O instituto oferece cursos gratuitos na área de moda, estética e beleza; atividades de convivência, balé, judô, futsal, reforço e acompanhamento escolar; todos mantidos por empresas da região, pessoas físicas e pelo bazar e padaria artesanal mantidos para gerar renda.

“Trazer esses representantes das entidades sociais aqui significa celebrar a vida! Tivemos muitas batalhas com eles para levar assessoria às famílias isoladas durante a pandemia. Formamos um grande exército para poder chegar até essas pessoas. Esse passeio é uma celebração de podermos estar juntos de novo, de estar curtindo a natureza no Parque Ecológico Imigrantes”, ressalta Glaucia Picolo, assessora de governo que atua no Fundo Social

Os responsáveis pela visita esperam levar ao parque cerca de 60 gestores nos três dias de visitas. O FSS foi criado pela primeira dama da cidade, Carla Morando, e realiza trabalho voluntário para fomentar parcerias entre empresas e entidades sociais. Hoje quem dá sequência ao trabalho dela, como presidente da organização, é Marcia Morando, irmã do prefeito.

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