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O PEI e as empresas no contexto do ESG

A sigla ESG do inglês Environmental, Social and Governance, ou seja, Ambiental, Social e Governança trata da incorporação de práticas de sustentabilidade ambiental, inclusão social e gestão no universo corporativo e sua transformação em um ativo financeiro tangível. Dessa maneira, o mercado tem exigido das companhias métricas e indicadores auditáveis sobre o impacto positivo de suas atividades na natureza e sociedade.

O Parque Ecológico Imigrantes (PEI) por seus atributos ambientais, sociais e de governança é a materialização plena dos conceitos ESG. O local funciona como elo entre as empresas e as ações socioambientais e o objetivo é formalizar parceiras com o setor privado para que os atributos do PEI passem a influenciar de forma positiva as tomadas de decisões de investidores e consumidores.

De acordo com Márcio Koiti Takiguchi, diretor do PEI, ao apoiar as iniciativas de educação, preservação ambiental e inclusão social do parque as empresas poderão demonstrar para o mercado, de forma tangível, os resultados e os benefícios gerados ao planeta e à sociedade. “O parque possui infraestrutura física e jurídica para que essas parcerias aconteçam inclusive na forma de incentivos fiscais”, ressalta ele. As ações são estruturadas e construídas com base em preceitos sólidos de solidariedade e respeito às pessoas e ao meio ambiente.

O parque possui convênio com a prefeitura de São Bernardo do Campo e o compromisso de fazer com que as crianças e jovens que frequentam as escolas públicas visitem o local para que tenham aulas práticas de educação ambiental. Por meio do convênio com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Campus Diadema, o PEI abre caminho para que os professores realizem pesquisas e estudos de campo com alunos de graduação e pós-graduação em diferentes áreas da ciência em pleno bioma da Mata Atlântica.

O modelo colaborativo e integrativo do parque foi decisivo para a constituição do programa Pró-Mel SBC. Trata-se de uma parceria entre o PEI, a Unifesp Campus Diadema, o Rotary Club de São Bernardo do Campo e o Centro de Formação e Integração Social – Camp SBC para incentivar a inclusão social, preservação do meio ambiente e segurança alimentar por meio da Meliponicultura em comunidades carentes. O projeto piloto foi direcionado a um grupo de moradores do Bairro Santa Cruz, região denominada de “Pós-Balsa”, no entorno do parque.

A missão é capacitar pessoas para transformarem o conhecimento adquirido no manejo das colmeias em alternativa de renda, sustentabilidade econômica e autonomia social. Além disso, o programa é uma ferramenta de conscientização sobre a importância de preservação do bioma local e das populações de abelhas nativas, sem ferrão. A iniciativa está em completa consonância com o apelo universal à ação para acabar com a pobreza, proteger o planeta e assegurar que todas as pessoas tenham paz e prosperidade.

A amplitude dessa e de outras iniciativas do PEI cumprem, também, com pelo menos 10 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas, entre eles, o da erradicação da pobreza; educação de qualidade; emprego digno e crescimento econômico; redução das desigualdades; cidades e comunidades sustentáveis; e combate às alterações climáticas.

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