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Simbiose Brasil-Japão contribui para o conhecimento

A troca de experiências, ações e conhecimento são fundamentais para a preservação do meio ambiente, diminuição do aquecimento global e mudanças climáticas. Assim como a cooperação entre culturas contribui para a melhoria das sociedades. Nesse contexto, o PEI nasce como um presente da comunidade japonesa à brasileira e entende que a troca de valores em educação ambiental entre os países, Brasil e Japão, pode contribuir para o fortalecimento dos elos entre os povos representando um futuro melhor para as próximas gerações.

A Fundação Kunito Miyasaka, idealizadora e mantenedora do PEI, procura ser um agente de integração no Brasil e fomentadora de ações de educação ambiental, preservação e conservação. A entidade busca priorizar a igualdade de oportunidade e acesso ao conhecimento, colabora com a promoção da cidadania, do respeito à igualdade, capacitação educacional e técnica.

O Brasil se destaca como o terceiro país no mundo com maior área absoluta de florestas e possui a maior reserva ambiental absoluta do mundo. Já o Japão avança a economia e sociedade sem destruir suas reservas ambientais.

Porém, a realidade da preservação ambiental brasileira é bastante grave. Para ter uma ideia a Mata Atlântica antes ocupava uma área de aproximadamente 1.300.000 km2, estendendo-se por 17 estados do território. Hoje, os remanescentes de vegetação nativa estão reduzidos aproximadamente a 22% de sua cobertura original e encontram-se em diferentes estágios de regeneração. Apenas cerca de 8% estão bem conservados em fragmentos acima de 100 hectares.

Para mudar esse panorama políticas ambientais e de fiscalização e controle para coibir práticas danosas aos ecossistemas são urgentes no Brasil. Iniciativas como a criação do PEI contribuem em muito para a preservação de áreas de florestas e na disseminação de conceitos.

O parque coloca em prática a filosofia japonesa do Mottainai, que significa aprender a reconhecer o valor de todos os recursos e a partir disso aproveitar tudo com respeito e gratidão, sem desperdício. Mottainai não é apenas uma palavra ou expressão antiga que o povo japonês utiliza quando alguém desperdiça algo. O conceito ajuda a entender a forma como os japoneses pensam e se relacionam com o meio ambiente.   Essa filosofia de vida está presente no seu DNA.

Pensado, projetado e construído respeitando os princípios socioambientais, nos quais a inclusão social está intimamente relacionada à conservação do meio ambiente, o parque está disponível para que escolas, professores, crianças e adolescentes consigam vivenciar na Mata Atlântica a importância dos preceitos da educação ambiental.

No local, temas relacionados ao meio ambiente são abordados por diferentes disciplinas e em atividades interdisciplinares, o que estimula a sensibilidade dos visitantes. A história natural e os processos pelos quais a natureza passou por transformações ao longo do tempo, mudanças territoriais, relevos, tipos de vegetação ajudam o homem a entender como chegamos ao estágio natural no momento.

 

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