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A vida nos lagos em benefício do meio ambiente

Os três lagos artificiais construídos no PEI exercem papel importante para o conforto visual e térmico dos espaços, além de servirem para o desenvolvimento de plantas aquáticas que apresentam benefícios ao meio ambiente. Enquanto algumas são ideais para manter a água limpa, outras, por exemplo, servem para deixar o lago mais bonito. Há ainda espécies que reúnem as duas finalidades. Os lagos do parque ainda contam com a presença de alevinos, pequenos peixes que comem as larvas de mosquitos e evitam a proliferação de doenças como a dengue.

Outro aspecto importante é que os lagos atraem espécies da fauna local. Pássaros, cágados e grandes predadores vão e vêm dos lagos. Esses micros biomas aquáticos ajudam a manter a diversidade do ecossistema.

As plantas de superfície das espécies Eichhornia (como aguapé ou baronesa), Pistia (alface d’água) e Salvinia (marrequinha) são alternativas para “filtrar a água”, como também as submersas Cabomba caroliniana e Myriophyllum aquaticum. A limpeza da água ocorre a partir do processo natural do desenvolvimento dessas plantas. É que, para crescer, elas necessitam retirar os nutrientes presentes no meio aquático, o que elimina a sujeira do ambiente.

A espécie Eichhornia, inclusive, pode ser utilizada em áreas que recebem materiais e resíduos jogados pelo esgoto, até mesmo metais pesados. Porém, é importante ressaltar que a planta pode virar uma praga, caso não receba regularmente cuidados necessários. Se a água possuir nutrientes em abundância, a taxa de reprodução será elevada e toda a superfície do lago será tomada pela vegetação.

Um detalhe importante e que agrada aos olhos é que as plantas desabrocham e isso ajuda a manter o local florido na maior parte do ano.

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