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Educação ambiental na prática

A cidade de São Bernardo do Campo possui uma área de 191,42 km² de vegetação nativa de Mata Atlântica, o que corresponde a 46,81% do território. Mas a maioria da população não sabe a importância desse bioma para a manutenção do clima no Brasil e no mundo. Por esse motivo, visitas ao PEI como a dos alunos da Escola Municipal Marly Buissa Chiedde, localizada no bairro Demarchi, são tão importantes.

O parque e a Secretaria de Educação da cidade deram início às tratativas para estabelecer uma parceria onde o local sirva como complemento das aulas teóricas sobre meio ambiente, sustentabilidade, acessibilidade, preservação, conservação, entre outros temas. A ideia é formalizar um calendário com visitas frequentes gratuitas das escolas públicas municipais.

De acordo com Maria José Lima, vice-diretora da escola, é muito importante ter um local para as crianças poderem vivenciar a natureza. É diferente de ver nos livros ou nos vídeos que passamos em sala de aula. Elas estarem no espaço faz com que consigam enxergar com mais clareza o conteúdo que os professores ensinam. Essa imersão será um trabalho pedagógico muito bom”, explica Lima.

O conhecimento é a principal ferramenta de trabalho do Parque Ecológico Imigrantes. Assim nasce a cultura de respeito, admiração e valorização da Mata Atlântica. Para a professora, Soely Gonçalves de Souza, o parque serve para que as crianças valorizem cada vez a mais a natureza. “A educação ambiental é importante para toda a vida”.

A professora Patricia Aparecida da Silva é moradora do bairro Taquacetuba, na região do parque, e preserva muito a natureza da região. “Sem a natureza o planeta não vai durar muito. Sem a natureza não se tem nada. Muitos alunos aqui moram ao lado da Mata Atlântica e precisam dar mais importância para os locais que vivem”.

As escolas podem utilizar o parque para realizarem verdadeiras aulas de estudos do meio intercalando com a proposta de ensino em sala de aula. Segundo a professora, Bel Marina Gonçalves Lima, esse é o conhecimento que levam para o resto da vida. “Isso precisa ultrapassar a escola e chegar em casa. É algo que está saindo do lúdico para o concreto. As fotos que vimos em sala de aula, hoje estão materializadas aqui na realidade”.

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