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Muriqui, um brasileiro em extinção

Foto: Fundação Florestal APA Barreiro Rico

O maior primata das américas está ameaçado de extinção. Nativo da Mata Atlântica, o macaco muriqui, que se divide em duas espécies, a muriqui-do-norte e a muriqui-do-sul, nunca foi visto na região do PEI. Segundo especialistas, restam apenas cerca de 1200 indivíduos da espécie que só existe no Brasil. Esses primatas também são conhecidos como macaco Mono Carvoeiro.

O muriqui vive cerca de 30 anos e mede aproximadamente 1,5 metro de altura. Pesa até 15 quilos e é considerado um dos maiores “restauradores da floresta”. Em apenas um dia, ele pode dispersar sementes de até oito espécies de plantas.

A alimentação desses macacos é baseada em frutos, folhas, flores cipós, cascas, flores, pólen, néctar e sementes. A espécie ocorre apenas na Serra do Mar entre o norte do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

A gestação dessa espécie dura sete meses e pode gerar até dois filhotes. Os muriquis possuem vocalização singular e de longo alcance. Costumam viver em grupos de quatro até dezenas de indivíduos. Por serem filopátricos os machos permanecem, na maioria dos casos, no mesmo núcleo familiar e no mesmo território durante toda a vida.

 

 

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