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O jardim do Meliponário

No mês de outubro começou a instalação do jardim no campus Diadema da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que servirá de fonte de néctar para as abelhas que chegarão em breve ao local para fazer parte do Projeto Meliponário. A iniciativa é uma parceria entre o PEI, a universidade, a Instituição CAMP SBC e o Rotary Club São Bernardo do Campo.

O jardim foi concebido para ser lar de espécies de plantas e flores específicas para fortalecimento e reprodução da espécie da abelha nativa Mandaçaia (palavra indígena que significa “vigia bonito”), de nome científico Melipona quadrifasciata.

De acordo com a aluna de mestrado da Unifesp, Laís Calpacci Araújo, responsável pelo manejo das colônias, o processo envolve os cuidados com a proteção contra invasores das colmeias; a avaliação da condição nutritiva das colônias, com suplementação alimentar, se necessário; a manutenção do jardim e técnicas de coleta do mel e do pólen. A atividade na universidade será similar ao que o projeto pretende ensinar os participantes dos cursos que serão realizados no entorno do PEI.

O projeto – que visa ser uma ferramenta de conscientização sobre a importância de preservação do bioma local e das populações de abelhas nativas – tem, entre as metas, se tornar por meio da capacitação de pessoas, fonte de geração de renda complementar para famílias que vivem na região do Riacho Grande, no entorno do PEI.

Segundo a professora Michele Manfrini Morais Vatimo, especialista em abelhas, “a ideia é capacitar pessoas para que consigam desenvolver o trabalho de manejo das colônias de abelhas para a produção e comercialização do mel e extrair dessa prática algum tipo de renda”. As abelhas nativas produzem mel em pouca quantidade, se comparadas a outras espécies, mas trata-se de um produto mais saboroso, nutritivo e de melhor qualidade e valor agregado.

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