Quase metade de SBC está na Mata Atlântica

Apesar de fazer parte de uma das áreas mais urbanizadas da América do Sul, São Bernardo do Campo (SBC), cidade onde está localizado o PEI, possui quase 47% do seu território de áreas com vegetação nativa de Mata Atlântica. Essa vegetação influencia diretamente nas condições climáticas da cidade, como umidade, temperatura, iluminação e quantidade de oxigênio no solo.

O município lidera o quadro de porcentagem de área remanescente de Mata Atlântica na região do ABCD. Contudo, estudos mais detalhados, realizados pela Prefeitura no ano de 2011, evidenciaram que a cobertura vegetal nativa ocupava cerca de 55% do território municipal. Neste caso, considerando como cobertura vegetal nativa a categoria mata, capoeira e vegetação de várzea.

De acordo com o Atlas Socioambiental da cidade, produzido pela Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (SMA), a Floresta Ombrófila Densa é preponderante na região. Um ecossistema que possui vegetação composta essencialmente por árvores e é característica de regiões tropicais de temperatura elevada e altos índices de chuvas sem períodos secos (temperatura média de 25°C e 0 a 60 dias secos por ano) (SMA/IF, 2005).

A quantidade de chuvas e a umidade são fundamentais para manter a floresta viva. Ao mesmo tempo, a existência dessa vegetação é essencial para manter a umidade e as temperaturas mais amenas na região.

São Bernardo do Campo está no Planalto Paulista, uma região do relevo paulista onde ocorrem morros, morrotes e serras, além de colinas e planícies. O município é bastante extenso, faz fronteira com cidades do litoral e apresenta altitudes que variam entre 986,50m (Pico do Bonilha) e 60m (encontro do Rio Passareúva e do Rio dos Pilões no ponto mais baixo do território, aos pés da Serra do Mar).

Entre a borda do Planalto Paulista e os pés da serra, encontram-se as Escarpas, que fazem parte da chamada Serrania Costeira. Nestes locais, até a altitude de 500m, ocorre a Floresta Submontana, ao sul de SBC.

 

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