Turismo Científico no PEI

O Parque Ecológico Imigrantes se prepara para ser um centro de referência na geração de conhecimento sobre a Mata Atlântica para desenvolver pesquisas no local, gerar aprendizado e atrair pesquisadores de todo o país e do exterior. A ideia é firmar parcerias técnicas com universidades que atuem no campo da pesquisa, da fauna, flora, clima e meio ambiente, relacionada ao bioma da Mata Atlântica.

A visita de cientistas contribuirá para a avaliação das pesquisas bibliográficas realizadas pelo parque; na melhoria da metodologia de treinamento dos monitores de ecoturismo na região; e na customização da informação e melhoria dos aspectos científicos trabalhados no processo de educação ambiental das escolas que visitam o PEI.

Em breve, espaços multiusos serão construídos para abrigar a realização de cursos, treinamentos, palestras e workshops. Equipamentos de laboratório e infraestrutura serão disponibilizados para possibilitar a realização de expedições e estudos noturnos. Para a execução da obra a Fundação Kunito Miyasaka busca parceiros que possam contribuir com o projeto que visa dar apoio à ciência brasileira, incentivar a educação ambiental e promover a cultura do conhecimento sobre a Mata Atlântica.

O turismo científico relacionado ao ecoturismo envolve a produção de conhecimento em atividades como observação de aves, répteis, animais invertebrados, estudos do meio ambiente em unidades de conservação, entre outras. A atividade remonta ao final do século XIX, quando expedições e estudos de campo passaram a integrar estratégias de pesquisa. Essas iniciativas aprofundam o conhecimento sobre, por exemplo, o patrimônio histórico e geológico de determinada região, atividades para observação astronômica e da natureza e imersão em laboratórios.

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