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Capivara, mamífero sociável

Foto: Aniele Nascimento / Gazeta do Povo

O maior roedor do mundo também habita a Mata Atlântica. A comedora de capim, chamada assim no tupi-guarani, ou capivara (Hydrochoerus hydrochaeris) pode ser encontrada na região do PEI em localidades próximas à represa Billings ou de lagos e riachos. Está presente em toda a América do Sul e é incluída no mesmo grupo de roedores ao qual se classificam as pacas, cutias, preás e o porquinho-da-índia.

Herbívoras, são territorialistas e defendem áreas que apresentam condições para a sua sobrevivência com alimentos e local de acasalamento. São animais semiaquáticos e possuem as patas traseiras maiores do que as dianteiras para facilitar o nado. Utilizam a água para se alimentar, reproduzir, locomover e fugir de predadores. Na água fazem a regulação da temperatura corporal (termorregulação).

Possuem interação com outras espécies chamadas de mutualismo, já que são protegidas por carrapatos que servem de alimentos para as aves. Os dentes incisivos de um indivíduo adulto podem ter de 5 cm a 6 cm. Algumas podem atingir até 100 kg.

As Hydrochoerus hydrochaeris estão na categoria “pouco preocupantes” na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN). A espécie não apresenta risco de entrar em extinção.

São mamíferos sociáveis e podem viver em grupos de cerca de 50 membros. A reprodução dessa espécie acontece durante as chuvas nos meses de abril e maio. Dormem pouco, quase sempre durante as manhãs, entre os arbustos e nas margens dos rios. Esses roedores se comunicam entre si por vocalizações. Em perigo, emitem um som de alarme rouco que se parece com latidos de cães.

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