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Congresso Acadêmico da Unifesp tem apresentação de trabalhos realizados no PEI

Se tornar parte efetiva de colaborações com a comunidade científica sempre foi um dos princípios do Parque Ecológico Imigrantes (PEI). No dia 28 de junho três trabalhos científicos – frutos da parceria entre o parque e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Campus Diadema – foram apresentados no congresso acadêmico da universidade, cujo tema central foi “Universidade, Conhecimento e Democracia”.

Os trabalhos com a participação do PEI foram expostos na sessão específica sobre Evolução e Ecologia Animal apresentada pelas professoras Carla Poleselli Bruniera e Camila de Toledo Castanho. São eles: “Efeito da mata em regeneração sobre a riqueza da artropodofauna de serapilheira”, de Fabiana Elaine Casarin dos Santos (orientadora), Luana Camargo Matos (discente), Marcello Caldeira Teles Batista (coautor) e Mariana Carolina Almeida Saiz (coautora); “A diversidade de aranhas do PEI”, de Fabiana Elaine Casarin dos Santos (coorientadora), Stefan Ribeiro Dias (discente), Cibele Bragagnolo (orientadora); e “Uma avaliação preliminar da distribuição do Sapinho-da-bromélia (dendrophryniscus imitator) no PEI”, de Cinthia Aguirre Brasileiro (orientadora), Wellington Roberto Palhares (orientador) e Rafaela Rodrigues dos Santos (discente).

A aluna de iniciação científica, Rafaela Rodrigues, destaca que nas incursões ao parque foram utilizadas quatro trilhas para a amostragem inicial do trabalho. A trilha das orquídeas, dos macacos, a sensorial e a das antas. Até o momento foram percorridos cerca de 1800 metros, onde foram notadas a presença e a ausência das espécies endrophryniscus imitator. “Além disso, marcamos as localizações das bromélias próximas às trilhas que serão caracterizadas com número, altura e espécie, assim podemos obter mais dados sobre a preferência e uso de habitat dessas espécies de anfíbios”. A parceria com alunos e professores tem evoluído e movimentado o parque com incursões para a realização de experimentos em períodos diurnos e noturnos.

Avaliar a influência da qualidade de mata na diversidade de riqueza e composição da comunidade de aranhas em dois tipos de ambientes diferentes, mata secundária contínua e mata amadora é o objetivo do trabalho de iniciação científica do aluno Stefan Ribeiro Dias.  Ele explicou que foram sorteados 20 pontos distintos no PEI para serem realizadas as coletas dos bichos. Esses locais estão dispostos em pelo menos 100 metros entre si para que não haja interferência.

São importantes resultados que mostram o início de uma longa jornada. Dessa forma o parque abre as portas da Mata Atlântica para a ciência brasileira e proporciona um local seguro e com infraestrutura para que os cientistas possam fazer o seu trabalho.

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