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Trabalhadores da Mata Atlântica

Todos os profissionais que atuam no PEI cumprem uma função que vai além da atividade profissional. Os empregos em áreas ambientais extrapolam a atividade em si e repercutem na sociedade. Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), coordenados pelo engenheiro-agrônomo Pedro Brancalion, realizaram uma radiografia do emprego na cadeia de restauração de ecossistemas no Brasil.

A pesquisa mostrou que, em 2020, existiam 8,2 mil postos de trabalho nessa área no país (57% temporários e 43% permanentes) e revelou que 44% desses empregos estavam associados à restauração da Mata Atlântica (People and Nature, 29 de junho).

Nesse sentido, o PEI, além de contribuir com empregos de pessoas que ajudam a preservar a Mata Atlântica, esses profissionais atuam como multiplicadores de conhecimento sobre a importância da preservação e conservação dos biomas nacionais. Aspectos importantes na cadeia de restauração de ecossistemas no Brasil.

A pesquisa do professor Brancalion mostrou ainda que a região Sudeste concentrava 5.026 vagas, ou 61% do total, e estimou ainda que o Brasil tem potencial para criar 1 milhão de empregos diretos no setor até 2030, por meio da restauração de 12 milhões de hectares, meta estabelecida pelo Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa, ligado ao Acordo de Paris.

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